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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Para entender o que o ajuste fiscal do Governo Dilma muda na sua vida

O que é o ajuste fiscal?
Ajuste fiscal é o nome dado ao esforço para equilibrar as contas do Estado brasileiro e voltar a fechar no azul, após anos de gestão econômica criticada. A meta é chegar a um superávit primário de 1,1% do PIB no Governo Federal: trata-se de receita menos despesa, excluído o gasto do Governo com o pagamento de juros da dívida pública. O argumento é que o Governo, depois de anos de política expansiva e aumento de despesas, e principalmente do déficit de 0,63% do ano passado, não pode gastar mais do que arrecada. Uma gestão austera enviará aos mercados e aos investidores uma mensagem positiva sobre a condução da economia. No médio prazo, se o ajuste der certo, o Governo promete que a economia voltará a crescer de maneira sustentável. Para este ano, a perspectiva é de uma queda de 1,2% do PIB, a pior em 20 anos.
O que dizem os críticos?
Dizem que o Governo se descontrolou nos anos anteriores e deu subsídios e benefícios não sustentáveis. A equipe econômica da presidenta argumenta que as medidas visavam preservar emprego e renda. Apoiadores do Governo, inclusive dentro do PT, atacam o ajuste porque dizem que, agora, só os mais pobres vão pagar a conta da austeridade, e pedem que sejam instituídas saídas que incluam os mais ricos, como imposto sobre fortunas. Há ainda os que temem que o arrocho na economia seja tão grande que acabe aprofundando os problemas e retardando a volta do crescimento. 
Quais áreas e ministérios terão despesas cortadas?
Todas as áreas terão cortes, incluindo os ministérios da Educação e da Saúde, duas das pastas com os maiores orçamentos do Governo. O Planalto promete, porém, que vai manter os programas considerados prioritários, como o Bolsa Família (27,7 bilhões de reais). No caso do habitacional Minha Casa, Minha Vida, o governo admite que haverá congelamento de verba, e, portanto, uma redução do ritmo do programa, que subsidia a compra da casa própria. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o principal programa de infraestrutura do Governo, vai ser cortado. Obras de infraestrutura do programa, espalhados por todo o país, podem atrasar. A população terá que esperar mais por elas e haverá, provavelmente, corte de empregos na construção civil.
O corte nos ministérios afeta a vida do cidadão comum?
Sim. Com um corte deste tamanho é difícil que áreas da administração pública saiam ilesas. Expansão de programas não prioritários, verbas de manutenção, aumento de pessoal e um infinidade de outras despesas serão simplesmente congeladas. O caso do 'Minha Casa, Minha Vida', é emblemático: uma das vitrines de Dilma Rousseff perdeu cerca 40% da verba prevista no Orçamento.
O ajuste corta benefícios trabalhistas?
Pelo programa do Governo, sim, mas ainda não há decisão final porque o tema ainda está no Congresso. Com essas medidas, o Planalto pretende economizar 15 bilhões de reais. As medidas provisórias 664 e 665 pretendem alterar valores pagos para: 
abono salarial (renda extra dada anualmente para quem ganha até dois salários mínimos)
seguro-desemprego - aumenta de 6 meses para 12 o período trabalhado para poder receber o benefício. Especialistas dizem que havia distorções na concessão do benefício, mas outros ponderam que o corte vai prejudicar setores vulneráveis de trabalhadores temporários, como os que trabalham na safra ou no transporte portuário.
seguro-defeso - pago aos pescadores no período em que a pesca,  será restrito 
pensão por morte e auxílio doença - também são endurecidas as regras para obter o benefício.
O que vai aumentar de imposto? Pode haver aumento nos preços de produtos? E a gasolina?
Por ora, há alterações em vários impostos, e o Governo não descarta que sejam necessários novos para fechar a economia prometida.  Cosméticos, combustíveis, carros e produtos importados em geral já devem estar refletindo o aumento de impostos decididos no começo do ano. Em detalhes, algumas alterações:
Imposto de renda –  Na prática, o brasileiro vai pagar mais Imposto de Renda porque o Governo não corrigiu de forma integral a tabela de cobrança usando os dados da inflação. Mais gente vai acabar entrando na faixa de quem pagará imposto, que saltou de 1.787,77 reais para 1.903,98. 
Cosméticos - houve aumento do IPI (imposto sobre Produtos Industrializados) dos cosméticos, e equipara o imposto do atacadista ao do fabricante (de 11,75%)
Gasolina e óleo diesel - desde fevereiro, o Governo voltou a cobrar a Cide, uma contribuição sobre o preço dos combustíveis
Carros - Depois dos anos Lula, quando a compra de carros foi incentivada como medida para aquecer a economia em meio à crise global, agora vem a restrição: retorna a alíquota que varia de 7% a 13% e o Governo espera arrecadar 5 bilhões de reais a mais com isso.
Importados - Eleva a cobrança do impostos de produtos importados, e já está em vigor.
Pedir dinheiro emprestado no banco ou usar o crédito especial vai ter alteração?
Sim. Qualquer operação de financiamento ou uso do cheque especial já ficou mais cara neste ano, porque a alíquota de imposto cobrada passou de 1,5% a 3% ao ano em janeiro.
E os bancos?
Nesta sexta, o Governo decidiu, por meio de medida provisória, que os bancos, que apesar da crise seguem tendo bons desempenhos, paguem mais impostos por seus lucros a partir de setembro. A taxa passa de 15% para 20%. Dilma Rousseff busca com isso aumentar arrecadação, mas também responder a críticos, inclusive os de seu partido, que dizem que o ajuste fiscal poupa setores privilegiados da sociedade.

Socorro a municípios produtores de petróleo vai ao Plenário


Estados e municípios que tiveram perda de arrecadação com a exploração de petróleo, gás natural, recursos minerais e recursos hídricos (para geração de energia elétrica) poderão tomar empréstimos como antecipação de receitas sem se sujeitar aos limites de endividamento previstos na Resolução 43/2011, do Senado. A excepcionalidade é aberta em projeto de resolução do Senado (PRS 15/2015), de autoria de Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Rose de Freitas (PMDB-ES), aprovado nesta terça-feira (26) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
A proposta, que recebeu relatório favorável do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), restringia a autorização às unidades federativas produtoras de petróleo, mas emendas dos senadores Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA), respectivamente, incluíram no projeto as compensações pelo uso de recursos hídricos e pela exploração de minérios.
Estados e municípios produtores de petróleo enfrentaram drástica redução de suas receitas depois que o barril do petróleo caiu de US$ 115, em agosto de 2014, para US$ 45, em dezembro do mesmo ano. Em janeiro de 2015, o barril continuou sendo comercializado por menos de US$ 50, e prevê-se que neste ano o valor médio fique em torno de US$ 60.

Perdas

Na justificação do projeto, os autores argumentam que, em fevereiro de 2015, a estimativa de perda média dos recursos dos municípios do Rio de Janeiro era de 37,24% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Essas perdas, na avaliação do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), não foram previstas por nenhum analista e representaram extraordinária queda de receitas de estados e municípios dependentes da produção de petróleo. O senador José Agripino (DEM-RN) advertiu que esses estados e municípios entrarão em colapso se a proposta não for aprovada.
De forma diferente, o senador Omar Aziz (PSD-AM) observou que a antecipação da receita apenas joga o problema para a frente. Já o senador Roberto Requião (PMDB-PR) preferiu atribuir os problemas enfrentados por estados e municípios à "política recessiva do governo federal", que provocou redução na arrecadação.
O senador José Medeiros (PPS-MT) disse que a situação dos municípios do Rio de Janeiro e do Espírito Santo não é diferente da vivida pelas unidades da federação que não receberam a compensações pela desoneração das exportações previstas na Lei Kandir. Ele sugeriu inclui-las na proposta.

Problemas

O senador José Pimentel (PT-CE) chegou a ler nota técnica do governo mostrando dois problemas da proposta: a controvérsia jurídica que envolve a partilha dos royalties e a volatilidade dos preços do petróleo, que não é passageira. Como o petróleo dificilmente voltará ao patamar de US$ 100 o barril, na avaliação do governo, esses municípios teriam dificuldade para pagar o que tomaram emprestado como antecipação de receitas.
Além disso, como observou o senador do PT, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia suspendeu, em caráter cautelar, dispositivos que preveem novas regras de distribuição dos royalties do petróleo contidas na Lei 12.734/2012. Se a decisão cautelar não for referendada pelo Plenário da Corte, valeriam as regras previstas na Lei 12.734/2012, ou seja, os royalties não pertenceriam apenas aos estados e municípios produtores, mas a todos os outros entes.

Endividamento

No relatório apresentado à CAE, Valadares observou que a proposição não introduz procedimentos inadequados aos mecanismos de controle do endividamento público previstos na Resolução 43/2001. O projeto, acrescentou, visa apenas dar tratamento excepcional e transitório à situação. A proposta, que altera a Resolução 43/2011, terá de ser votada pelo Plenário do Senado, após o parecer da CAE.
Emenda de Rose de Freitas afastou a preocupação manifestada por Fernando Bezerra Coelho de que a recomposição das receitas de royalties e participação especial mediante a contratação de operações de crédito transferirá o problema para o próximo governante. O texto aprovado nesta terça-feira, segundo o relator, deixa claro que as dívidas contratadas em 2015 e 2016 terão que ser obrigatoriamente pagas até o fim de 2016, no caso dos municípios, e até o fim de 2018, no caso dos estados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

CUNHA SOBRE DISTRITÃO: "O DERROTADO FOI O POVO"

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), comentou ontem a decisão do Plenário de não mudar o sistema eleitoral e manter o modelo atual de eleição para deputados e vereadores; “A Casa definiu que não quer fazer a reforma política. Ela se dissociou da sociedade quando pregou na campanha eleitoral que queria uma reforma política e, quando teve a oportunidade, não se manifestou por nenhum dos modelos”, avaliou o presidente, ao chegar à Câmara nesta terça-feira, 27; sobre a rejeição ao distritão, Cunha classificou como "opção de sobrevivência" dos deputados; "Foi uma reação voluntarista, de opção de sobrevivência pessoal de cada um”

"Tô Contigo" se candidatar à Prefeitura de Campos em 2016.

Bastidores da Politica Campista.

PRB se afasta do governo e quer Alexandre Tadeu candidato a prefeito.O vereador Alexandre Tadeu e o presidente do PRB em Campos, Carlos Henrique Costa de Souza, confirmaram a possibilidade de o vereador - conhecido pelo bordão "Tô Contigo" se candidatar à Prefeitura de Campos em 2016. 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Estudades do IFF, UFF,UENF, artistas e produtores culturais independentes da cidade unidos pela cultura

Com a proposta de promover a horizontalização na difusão, produção e formação culturais em Campos, estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), assim como artistas e produtores culturais independentes da cidade, vêm realizando diferentes atividades nas áreas artística e cultural, que culminam no tão esperado Encontro Universitário de Culturas (Enuc), cuja próxima edição está prevista para acontecer de 23 a 25 de outubro deste ano. O Enuc tem como proposta mostrar à população de Campos e da região Norte Fluminense toda a cultura que já é tradicional nessa região, e também dar visibilidade a tudo de novo que vem sendo feito no campo da arte e da cultura.
O Enuc já assinou vários eventos na cidade, movimentando a cena cultural sempre de forma independente de apoios governamentais. O próximo evento será a festa “Pra ficar Odara”, que está marcada para acontecer no dia 16 de maio, com início às 15h, no galpão próximo à Estação Leopoldina (trilho de trem), que integra o novo campus da UFF, localizado na Avenida XV de Novembro, no centro de Campos. No “Pra ficar Odara”, haverá um mix dos sons: samba, ragga, dancehall, rocksteady, ska, afrobeat, rap, funk, cumbia, technobrega, maracatu atômico e côco de roda, feito por sistemas de som, pelas “selectas” (projetos de seleção de som) “Gustah” e “Dimina” e o DJ Guaxininjá.
O Enuc já realizou uma Feira de Trocas, com a proposta de estimular a prática do desapego, fazendo com que as pessoas trocassem, entre si, objetos que não utilizavam; e o pré-Enuc, um evento cultural que foi uma espécie de prévia da edição do Enuc. Além disso, aconteceu o Bicicletaço: estudantes e visitantes da cidade percorreram, de bicicleta, o Centro Histórico de Campos, conhecendo seus pontos referenciais e, também, debatendo segurança e consciência no trânsito. Outra iniciativa foi o Tropicália Sound System, um mega evento de música e outras linguagens, composto por sistema de som e bandas (dentre elas a Dedo da Macaca). As festas realizadas pelo Enuc (como o Tropicália Sound System) auxiliam na arrecadação de recursos para a realização do Encontro.

— O que a Prefeitura faz, em termos de cultura na cidade, é o que a grande mídia costuma mostrar: shows. E a gente entende que não apenas shows é cultura. A gente quer não somente promover cultura, mas integrar o Conselho Municipal de Cultura. A gente percebe que o cidadão comum não se sente muito à vontade em espaços desse tipo [Conselho] — explicou a estudante Lua Clara Medeiros. Outra estudante, Ianani Dias, adicionou: “O Enuc é um encontro direcionado à população de Campos e região; e a gente quer fazer um bom encontro, abrindo espaços para as culturas e mostrando que a cultura tradicional e a cultura contemporânea dialogam, entre si.”
Fonte: Folha da Manhã

terça-feira, 5 de maio de 2015

Nos Bastidores da Politica Campista

.Todos os governantes vendo sofrendo com a queda de popularidade diante da Crise econômica, isso é fato. Mas aqui em Campos percebemos que além da CRISE ECONÔMICA outros fatores vem contribuindo para esta queda, vejamos alguns:

Cultura:
A cultura do município vem sofrendo com a não valorização dos artistas locais.
CEPOP virou um grande elefante branco, pela falta de politica cultural.
O Trianon  que era pra ser uma grande incubadora cultural, não cria nada.
Os espetáculos que vem sendo realizado no Trianon são caros de mais.
Uma cultura com os dados estatísticos maquiados.

Desemprego
Diversas pessoas foram mandadas embora, principalmente as que de fato ajudaram o governo.

Politica Social
Suspensão do Cheque Cidadão, deixando diversas famílias passando dificuldade.

Viver Feliz
O programa e paliativo, com alguns serviços que não ajudas as famílias em nada.

Aqui são alguns fatores que vem contribuindo pela queda de popularidade do Governo.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Prefeitura de Campos vai inaugurar nesta sexta-feira (1º), às 15h, a terceira Vila Olímpica de Campos,

 
A Prefeitura de Campos vai inaugurar nesta sexta-feira (1º), às 15h, a terceira Vila Olímpica de Campos, no Jardim Carioca, ao lado da Praça São Cristóvão, junto à Ponte Leonel Brizola.  A primeira Vila Olímpica, a do Parque Guarus, foi inaugurada na mesma data, mas há dois anos. Já a do Parque Santa Clara, comemorou seu primeiro aniversário neste mês.

O presidente da Fundação Municipal de Esportes (FME), André Ferreira (Pampa), lembrou que nas duas Vilas Olímpicas já inauguradas, são desenvolvidas atividades de hidroginástica, futsal, capoeira, basquete, handebol, natação e atividades culturais e sociais, além de eventos no salão social de cada uma. “São investimentos que garantem melhorias na qualidade de vida da população”, destacou.


Em Campos há mais seis Vilas Olímpicas em construção. Elas estão localizadas em Travessão; entre Santa Maria e Santo Eduardo, norte de Campos; Parque Esplanada, Parque São Benedito, Parque Cidade Luz e Jóquei II.